Em braços teus | Um Lírio sobre os Olhos
— 10 de outubro de 2016Dou-me a teus braços como quem esquece o profundo correr dos rios, como quem sabe no extremo dos abismos
Continuar Lendo…Dou-me a teus braços como quem esquece o profundo correr dos rios, como quem sabe no extremo dos abismos
Continuar Lendo…Acordamos, de súbito, com um arrepio entre as mãos. Um pássaro poisa na janela e lembra a morte dos
Continuar Lendo…O corpo rente à terra, e o silêncio de nós vogando pelas luminosas figuras dum tempo já esquecido.
Continuar Lendo…Diluir o olhar na dança oculta das aves que vagueiam, escutar como quem bebe o segredo sussurrado pela
Continuar Lendo…Aprontam-se as cigarras para o majestoso incêndio da tarde de cal. Abriguemo-nos, amor, junto ao salgueiro
Continuar Lendo…Os olhos demoram-se na finíssima cortina entregue ao baloiço da brisa. Poderiam ser as ondas
Continuar Lendo…Reparei como de fina porcelana se reveste o cume dos álamos. Quando os dedos de luz dum sol afogado
Continuar Lendo…Esta luz lisa que apaga as margens da tarde, ao trigo bebeu a cor das espigas. Por sua aparição,
Continuar Lendo…Íamos pelas dunas como quem avança seara adentro: os olhos queimando no agudo revérbero das areias,
Continuar Lendo…Não voltes a casa, amor, à casa que no peito tens plantada (essas paredes brancas de beijos e ternuras
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