Editorial Vol. 7 | n.° 10 | dezembro de 2017
— 16 de dezembro de 2017
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Chegamos ao fim do ruidoso ano de 2017. Uma trajetória de números, textos, fotografias, ilustrações, processos de impressão, tentativas, erros e acertos, compõem mais uma parte da história da Subversa.
Evidentemente, essa é nossa função: escutar o barulho. Como revista literária, sempre estivemos em espaço fronteiriço entre a expressão e a apreensão, ou entre ouvir e falar. Se a arte vai sempre em frente, a revista vai ao lado da caminhada, marcando suas arestas de contato, abertura e impacto.
No rumo dos acontecimentos particulares da revista, teríamos muito a comemorar e até a prometer, mas um silêncio qualquer se anuncia. Como diz Anderson Freixo, “às vezes, o silêncio ajuda mais”, que, de certa maneira, é a afirmação que orienta este número e finaliza um processo de edição que acolheu o barulho, numa forma coberta de silêncio.
Não há melhor objetivo a alcançar no próximo ano do que continuar tendo o prazer de fazer o nosso papel. Os novos ventos chegarão à revista naturalmente, mas daqui até janeiro nos manteremos atentas à identidade essencial da Subversa e diante do excesso de ruído, optamos por ficar caladas. No silêncio não cabe o mundo, mas a essência das coisas.
Boa leitura e boas festas a todos. Em janeiro, estaremos de volta.
As editoras
Clique nos textos para ler:
CAMILA ASSAD QUINTANILHA | Poema de uma Década Distante
CAIO AUGUSTO |Pontes Paralelas
ANDERSON FREIXO | Às vezes, o silêncio ajuda mais
GABRIEL DE ATAIDE LIMA | Não estou morto
HELDER S. ROCHA | Sem Ana. Com Caio ao som de blues
FERNANDO MAROJA |A Reconciliação
ANA LUIZA RIGUETO |Poema Usado
JAMES J. D. DUŠKO | Sinfonia do Tempo
Ilustração de Capa: Miguel Oliveira (Porto, Portugal) | miguel.costa.silva.oliveira@gmail.com | @miguelcso (instagram)
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